Por decisão da Primeira Câmara Cível do
Tribunal de Justiça da Bahia, o Banco do Brasil deverá ser obrigado a liberar o
empréstimo de R$ 600 milhões contratado pelo estado da Bahia. Três dias antes,
o Diário Bahia havia perguntado ao governador Rui Costa, durante entrevista
coletiva no Hospital Regional Costa do Cacau: Qual a primeira obra a sair do
papel com o empréstimo de R$ 600 milhões até então emperrado? – indagamos.
“100% desse dinheiro é para o interior da Bahia. Para escolas, alguma coisa
para saúde e o grosso do dinheiro para estradas estaduais, inclusive aqui dessa
região, como a de Coaraci”, adiantou Costa.
Ele acrescentou que muitas obras, sobretudo as
de cunho social, já vêm sendo iniciadas com recursos próprios – até que fosse
definitivamente resolvido o imbróglio sobre o empréstimo. É o caso do início da
construção de um Colégio Militar em Jequié; de colégios estaduais em Lajes dos
Negros, uma comunidade quilombola, e em Monte Santo. Esses dois últimos
funcionavam em instalações precárias. A determinação da Primeira Câmara Cível,
com a referida decisão, julgou procedente um Agravo de Instrumento impetrado
pela Procuradoria Geral do Estado. Um argumento utilizado pela PGE é que o
citado empréstimo foi contratado em decorrência de atividade econômica com
recursos daquele Banco.
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